No dia 8 de julho de 1982, um F-104 Starfighter da Força Aérea Portuguesa decolou de sua base em Beja com dois tripulantes a bordo. O voo estava programado como um treinamento de rotina, mas se transformou em uma tragédia quando o avião caiu repentinamente, matando os dois pilotos instantaneamente.

A investigação subsequente revelou que o acidente foi causado pela falha de um aerofólio do avião, que se soltou a uma velocidade supersônica. Este componente crucial do avião foi alvo de uma manutenção inadequada, o que resultou em sua falha durante o voo.

No entanto, a investigação também revelou problemas mais profundos com as práticas de segurança e manutenção da Força Aérea Portuguesa. Por exemplo, descobriu-se que a equipe de manutenção do F-104 não tinha treinamento adequado para lidar com os desafios técnicos deste avião particularmente complexo e exigente.

A investigação resultou em uma série de mudanças na Força Aérea Portuguesa. Um novo programa de treinamento para a equipe de manutenção do F-104 foi implementado, juntamente com uma série de mudanças nas práticas de segurança e manutenção em toda a organização.

No entanto, o acidente também levantou questões mais amplas sobre a segurança aérea em Portugal e em todo o mundo. Embora os aviões militares representem um risco muito específico, a tragédia do F-104 Starfighter mostrou que mesmo pequenas falhas na manutenção e na segurança podem ter consequências fatais.

Como resultado, este acidente influenciou a prática de segurança aérea e as políticas em todo o mundo, ajudando a criar um ambiente de maior atenção à manutenção e segurança de todas as aeronaves. Em última análise, o legado desse desastre é um lembrete de que a segurança e a manutenção são fundamentais para a segurança de todos no ar, independentemente do tipo de aeronave em questão.